Responsabilidade e ética em serviços
Muito se fala de responsabilidade e ética em áreas institucionais ligadas aos poderes
públicos, mas esses conceitos também envolvem especialmente a segurança eletrônica.
Assim como em áreas médicas, segurança pública ou que refletem instituições que impactam direta ou
indiretamente em vidas.
Por esse ponto de vista, um produto ou serviço que exerce um papel decisivo no bem estar e qualidade de vida de pessoas, exige maior comprometimento nos quesitos de responsabilidade e ética.
Esse comprometimento se apresenta em forma de qualidade de produto/serviço, funcionalidade, eficiência e
cumprimento do que é apresentado no acordo comercial.
Entendendo a responsabilidade e ética na segurança eletrônica
Por exemplo, se um alarme de intrusão possuir falhas, tais como não funcionar se as
baterias descarregarem ou ser facilmente raqueado e desativado por um indivíduo intruso.
Ou ainda, se houverem tutoriais na internet que ensinam meios de invadir um DVR de
CFTV, a fim de acessar o equipamento de forma ilegal e editar seus registros.
Por responsabilidade, caberia ao fabricante monitorar continuamente e solucionar tais
falhas.
Isso porquê essas infrações são atos criminosos, que surgem a partir de uma falha no equipamento, e que têm o potencial de prejudicar seus usuários.
Às empresas fornecedoras e integradoras de sistemas de segurança, caberia adotar uma
postura restritiva, como de informar sobre as falhas e fornecer o suporte necessário aos
clientes.
Outra medida de responsabilidade é a preventiva, adotada pela GSC, que monitorar os níveis de carga de baterias e correntes elétricas dos equipamentos de segurança, para evitar que o sistema falhe no momento de sua atuação.
Nos casos exemplificados, existiria um perigo real à vida e ao patrimônio dos clientes e usuários.
Respeitando o compromisso ético intrínseco existente, uma postura de transparência e
responsabilidade seria o esperado para a segurança e satisfação dos clientes.
Leis e regulamentos que dão suporte à responsabilidade e ética na segurança eletrônica
Não existe uma regulamentação governamental especial para garantir um alto grau de qualidade e eficiência em produtos e serviços de segurança eletrônica ou determinações para empresas que exercem atividades nessa área.
O Procon especifica que, de modo geral, existem direitos ao consumidor no caso de má prestação de um serviço.
Isso faz com que se faça necessário observar o posicionamento das empresas diante de
experiências prévias com diferentes clientes.
Monitorar a reputação das empresas de segurança
Por meio de canais abertos ao público, como o Reclame Aqui, é possível monitorar a
resolução de problemas que tangem a discussão de responsabilidade.
Discussão essa, que vai desde simples atos de respeito às preferências dos clientes, em relação a visitas, ligações
e emails indesejados.
Até atos graves, como nos exemplos citados anteriormente.
Uma empresa que adota uma postura ética mantém a satisfação e segurança dos seus clientes.
Como consumidor, para certificar-se é possível também verificar se a identidade da empresa (missão, visão e
valores), são colocados em prática e respeitadas para com os seus públicos.
Outra forma de buscar a melhor experiência respeitosa e ética, é buscar compreender as
leis de direito do consumidor e saber reconhecer o que é, ou não, aceitável perante a lei.
Conheça as leis do direito do consumidor. Leia o artigo aqui.
Ao consumidor, por fim o ato de prezar por qualidade antes de outros atrativos, é uma forma de obter verdadeira segurança e satisfação,
Recomenda-se que se mantenha informado sobre as funcionalidades e características do produto ou serviço em questão para sempre acompanhar a eficiência ou ineficiência.
E procurar conhecer o valor intangível das instituições, aqueles que dizem respeito aos princípios
da empresa, para que se tenha uma relação de verdadeira confiança.