É fácil confundir virtualização com nuvem, principalmente porque ambas envolvem a criação de ambientes utilizáveis a partir de recursos abstratos. No entanto, a virtualização é uma tecnologia que permite criar vários ambientes simulados ou recursos dedicados a partir de um único sistema de hardware físico, enquanto as nuvens são ambientes de TI que abstraem, agrupam e compartilham recursos escaláveis em uma rede.
Resumindo: virtualização é uma tecnologia e nuvem é um ambiente.
As nuvens proporcionam os benefícios adicionais de acesso por autosserviço, escala automatizada da infraestrutura e pools de recursos dinâmicos, o que é a principal distinção entre nuvem e virtualização tradicional.
A virtualização tem seus próprios benefícios, como a consolidação de servidores e a otimização no uso do hardware, o que reduz a necessidade de aumentar a potência, o espaço e o resfriamento do datacenter. Além disso, as máquinas virtuais são ambientes isolados e, portanto, são uma boa opção para testar novas aplicações ou configurar um ambiente de produção.
Com a virtualização, um único recurso é capaz de se comportar como muitos. Já com a cloud computing, diferentes departamentos ou empresas têm acesso ao mesmo pool de recursos provisionados automaticamente, por meio de uma nuvem privada ou pública, respectivamente.
Hoje as melhores e maiores companhias do mundo optam pelo sistema em nuvem, com suas muitas vantagens, facilidades e segurança. A virtualização acaba sendo apenas uma maneira “paliativa” de implementar esse processo. Porém, antes de escolher um serviço em nuvem, é preciso pesquisar a reputação do provedor no mercado, a satisfação dos seus clientes e como ele se adequa à sua empresa. Essa pesquisa é primordial para que recursos não sejam desperdiçados antes de tomar uma decisão final.