A China é a principal fabricante e exportadora de produtos em diversos setores do mundo e, com a presença do novo coronavírus, a economia mundial está sendo afetada.
O primeiro registro foi em Wuhan, na China no final de 2019. A cidade possui mais de 500 empresas que recebem investimentos e representa 1,6% do PIB do país asiático, entre elas estão os setores de logística, automotiva e aço.
Com a propagação do coronavírus, o governo chinês passou a pedir que moradores fiquem em suas casas para evitar a contaminação. Desta forma, isso reflete diretamente na falta de produção, causando a baixa operação da bolsa de valores e o aumento do dólar.
O impacto do coronavírus na economia brasileira
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, onde comprou cerca de 30% em matéria-prima no ano passado.
Com o número de infectados aumentando e fábricas fechando temporariamente, a economia do Brasil pode sentir o impacto em suas importações e exportações.
Não só na China, como também outros países, surgiram novas restrições de viagens e transporte local e internacional. Feiras, eventos e voos estão sendo cancelados em todo o mundo.
Afinal, a China produzindo menos, comprará menos produtos brasileiros e, grandes exportadoras e importadoras já estão sentindo o efeito da epidemia no aumento de preço dos produtos.
O Coronavírus pode afetar o mercado de segurança eletrônica no Brasil?
Assim como os demais segmentos, o mercado de segurança eletrônica pode ser afetado com o aumento de infectados pelo coronavírus. A exportação da China ficará escassa e os preços podem aumentar.
Segundo Tommy Zhu, analista sênior de vigilância por vídeo da Omdia, o país asiático exerce uma influência proporcionalmente massiva no mercado global de equipamentos de segurança eletrônica. Atualmente, os fornecedores desses produtos estão enfrentando uma produção reduzida devido à falta de mão de obra, já que a prioridade do governo chinês é controlar o coronavírus.
Em 2019, a China foi responsável por 45% de participação na receita global na exportação de eletrônicos e 90% de equipamentos de segurança produzidas no mercado.