O mercado de cidades inteligentes no Brasil tem uma projeção de crescimento de 23% em cada ano até 2024, segundo a empresa de consultoria e pesquisa tecnológica Technavio.
De forma objetiva, cidades inteligentes são lugares que utilizam recursos tecnológicos para melhorar a qualidade de vida da população. Inclusive, de acordo com o estudo da Technavio, as áreas de governança inteligente, a qual associa o uso da tecnologia e o envolvimento da comunidade, principalmente dos moradores, é a mais promissora para o futuro.
O conceito envolve áreas, como:
Segurança;
Governança;
Saúde;
Economia;
Saneamento;
Mobilidade;
Administração e tudo que estiver relacionado ao modo de vida daquele local.
É fundamental destacar que para uma cidade ser considerada inteligente, não basta apenas equipá-la com interfaces digitais ou automatizar operações da cidade. É preciso utilizar a tecnologia estrategicamente, baseando-se em dados e objetivos claros. Dessa forma, será possível planejar as cidades para gerar benefícios para áreas essenciais da vida da população.
Mas afinal, como a tecnologia e suas aplicações podem mudar para melhor a vida do cidadão? Cidades 4.0, como também são chamadas, contribuem para tomada de decisões eficazes, as quais melhoram a qualidade de vida, saúde, educação e segurança dos habitantes e turistas.
Na área da saúde, por exemplo, uma pessoa consegue acessar vacinas, exames, consultas, internações, entre outras informações médicas, por meio de um aplicativo para smartphone. Assim como, agendar e receber lembretes sobre a próxima consulta.
Na área de governança e segurança, câmeras são distribuídas em locais estratégicos da cidade gerando dados sobre o cotidiano dos cidadãos que podem ser analisados posteriormente. Desde imagens de quais carros entram e saem do município, até de pessoas desaparecidas ou foragidas.
As tecnologias aplicadas às cidades inteligentes no Brasil vão desde a construção da infraestrutura do município até aplicativos que facilitam o acesso à informação. Entenda melhor sobre alguns recursos que podem ser utilizados nas cidades digitais.
Reconhecimento facial: câmeras com reconhecimento facial podem ser utilizadas para identificação de pessoas foragidas ou desaparecidas, identificação de placas de veículos, entre outras aplicações;
Conectividade: para serem totalmente conectadas, as cidades inteligentes devem ter uma conexão ampla à internet, com uma rede segura e estável. A tecnologia GPON hoje é uma ótima opção, podendo ser apoiada em breve com o 5G;
Centro de controle e operações: local que monitora, gerencia e controla diversas operações da cidade. Tudo isso por meio de câmeras que capturam e analisam dados 24h e que são integradas com a Polícia ou Corpo de Bombeiros, tendo as devidas autorizações documentadas. Depois, as imagens são analisadas por um software de gerenciamento que emite alertas para o CCO. Esse sistema é fundamental para a gestão da informação da cidade e abre caminho para tomada de decisões mais eficazes pela administração;
Sistema de energia solar: pode ser instalado em diversos locais, como postes de luz (iluminação pública), terrenos de edifícios públicos e privados, podem ser fonte de energia para câmeras fixadas em postes, entre outras aplicações, sendo uma energia renovável mais limpa e econômica.